Concerto dos Tempura na sede da ANIPOP
"Dia 17 - Concerto dos Tempura «Ore wa zettai ni makene!»"
Este foi o meu nickname do Messenger, assim que soube que o concerto desta banda portuguesa, que toca e canta covers de anime (originais e em português) e de música japonesa, iria ser adiado (provavelmente) para sábado, dia 17, por causa de um rebentamento de canos na sede da ANIPOP, em Paço de Arcos, onde eles actuariam (não tenho a certeza se consegui escrever correctamente, em japonês, "Não perco isto por nada!").
E assim foi. Ontem, a partir das 21 horas, mais ou menos 50 pessoas puderam assistir, durante uma hora e meia, ao concerto acústico dos Tempura. Foi um prazer ouvir a linda voz da Meruru, assim como testemunhar o excelente trabalho feito pelo Pancadas e pelo Kenshin que, para além de tocarem viola, enriqueciam as músicas, cantando, acompanhando a voz da vocalista, de vez em quando.
Naquele cantinho da sede, porventura, acolhedor (não só devido à iluminação, como também ao calor do público), os Tempura brilharam, esforçando-se para fazer o seu melhor. Prova disso foi o facto de, quando o concerto fora dado (supostamente) por terminado, o público não ter resistido em pedir mais duas músicas, que, obviamente, seriam improvisadas. Espantoso foi não parecer! É verdade! As músicas-surpresa foram o Medley de Dragon Ball em português (quase implorado pelo Blaze) e o tema do filme "A Princesa Mononoke".
Outras músicas com as quais os Tempura actuaram foram a "1/2", a "Sanbun no Junjou na Kanjou" e o Medley instrumental de Rurouni Kenshin, a "Duvet" de Serial Experiments Lain, a "Platinum" de Card Captor Sakura, o tema em português de Sailor Moon, etc.
Uma supresa para a banda (mas disto não tenho a certeza) foi a grande participação do público no momento em que as músicas em português enchiam a sede: as músicas da infância são mesmo irresistíveis. Também não faltou o grito "Saint Seiya!!!" quando os Tempura tocaram a primeira abertura da série.
Não foram só os Tempura que ficaram surpreendidos: o momento mais cómico da noite foi quando, por alguns segundos, arriscaram (ou fizeram uma tentativa de) fazer uma versão fado de uma música japonesa (da qual não me recordo). O público só ria. Foi algo imprevisível. Mesmo assim, eles estiveram muito bem.
Sem dúvida, este dia vai ficar para sempre na memória. A voz da Meruru é daquelas que arrepia, algo característico de um cantor verdadeiramente talentoso. Muitas das músicas ficam mais bonitas quando cantadas por ela. Na minha opinião, foi o que sucedeu com a segunda abertura de Rurouni Kenshin, apesar de não ser este o único caso. É quando gostamos muito de uma música mas não da voz de quem a canta ou da maneira como ela é cantada. Felizmente, os Tempura podem, agora, resolver esse problema.
Sempre a apoiar-vos, Tempura!
Os Tempura
O público (ou melhor, parte dele)
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