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9 de dezembro de 2007

Tekkon Kinkreet

Tekkon Kinkreet

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A mostra de cinema japonês Nippon Koma, que decorreu entre os dias 3 e 8 de Dezembro, deu-me a oportunidade de conhecer o filme Tekkon Kinkreet, de Michael Arias, baseado na manga Tekkon Kinkreet (lançada com o nome Black and White nos E.U.A.) de Taiyou Matsumoto, e exibido nos cinemas de Tóquio em 2006.

A acção decorre em Takara Machi (Cidade do Tesouro), um lugar em que duas crianças de rua, orfãs, Kuro (Preto) e Shiro (Branco), conhecidos por Neko (Gatos), espalham o terror e promovem a violência, pois agem de modo a que a cidade não seja invadida por gangs nem indivíduos sedentos de poder, considerando-se, ambos, super-heróis e os protectores da cidade.
Kuro e Shiro são o oposto um do outro: o primeiro, o mais velho, tem uma personalidade que parece ter sido construída com base em todos defeitos da cidade: é rufião, destrutivo, corrupto, corajoso e duro para com ele mesmo, mas, ao mesmo tempo, demonstra muito carinho por Shiro, fazendo tudo para o proteger; o segundo é infantil, amável, inocente, sofrendo constantemente por não gostar da cidade. Uma ferramenta que utiliza para fugir da realidade é a imaginação.
A pouco e pouco, problemas de maior importância começam a chegar à Takara Machi. Apesar de os polícias e os yakuza's trabalharem juntos, estes têm estado ausentes. No entanto, um yakuza local regressa e promete apoderar-se da cidade, fazendo renascer o seu negócio falido. Contudo, uma ameaça ainda maior é inevitável: o Sr. Hebi (Cobra), cujo objectivo é deitar a cidade abaixo para construir um enorme parque de diversões. Ao constatar que a sua cidade (como Kuro se refere à Takara Machi) está em perigo, os dois rapazes fazem tudo para a salvar, enfrentando Hebi e os seus capangas.

A simbologia é uma característica marcante em Tekkon Kinkreet. Os nomes utilizados (cujo significados foram referidos) são prova disso. Considero fundamental aprofundar esta questão, no que diz respeito aos protagonistas: a amizade entre Kuro e Shiro representa a batalha entre o bem e mal (não é por acaso que têm personalidades opostas). A escuridão domina Kuro e a luz faz parte da natureza de Shiro. Algo curioso que acontece no filme é que, quando, devido a certas circunstâncias, Kuro e Shiro são separados, o primeiro, sem a luz do amigo, acaba por ser tentado pelo seu demónio interior, sendo depois salvo por Shiro, pois sempre acreditou nele.

Além disso, a história chama a atenção para realidades que fazem parte do nosso dia-a-dia: a mudança, a maturidade, o conflito, a ligação das pessoas a um determinado lugar. Algo surpreendente é que, apesar de Kuro e Shiro sobressaírem ao longo da acção, todos os personagens foram profundamente pensados, ou seja, fora dado relevo ao seu background, o que faz com que o espectador assista e, consequentemente, viva realidades diversas.

Algo que comprova o prestígio deste filme é o prémio arrecadado de Melhor Filme de 2006, no Mainichi Film Awards.

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Pessoalmente, gostei bastante do filme. Apesar de não me sentir muito atraída pelo character design, assim que comecei a entrar dentro da história, apercebi-me de que tinha feito a escolha certa, ao ter pago 2 euros na Culturgest.

Nota:
Yakuza - Membro dos tradicionais grupos organizados de crime no Japão.

18 de novembro de 2007


Olá de novo pessoal! Isto tem andado parado outra vez... Parado, como de costume, mas sempre vivo =P

Hoje vou correr o risco e falar de uma série que não conheço, por enquanto, mas que, pelo menos para mim, vale o trafego que consome (espero não estar enganado...se estiver aviso =P ).
Essa série tem o nome de Ghost Hound, e travei conhecimento com ela quando andava perdido pla net sem saber sobre o que procurar, até que dei com o site brasileiro do Dattebayo, e estava lá este nome que me chamou a atenção. Na altura não podia fazer grande pesquisa sobre o assunto, mas não me conseguia esquecer da série. O que descobri depois foi o seguinte:
Ghost Hound, 22 episódios, encaixa-se nas categorias de escola e tragédia ( também descobri que se encaixava na de horror ) e narra a história de 3 adolescentes ( Komori Tarou, Ogami Makoto, e Nakajima Masayuki ) que vivem numa cidade costeira, por onde ainda se notam vestigios de paisagem. Tudo começa quando a criação de um potente cérebro electrónico torna possivel a existência de dois mundos paralelos, e os 3 jovens aprendem que a extracção de uma alma humana permite viajar entre os dois mundos. Juntos vão descobrir que estes, apesar de serem paralelos, se podem alterar mutuamente, e que algumas partes estão interligadas.
Baseado no conceito original de Ghost In The Shell, tem também um "não sei o que" de Digimon, no que toca a viajar entre mundos =P
Post pequenino, mas de momento é tudo o que sei... Estou a tirar os 3 primeiros episódios, um post mais actualizado e com mais detalhes para breve, espero ;)

1 de outubro de 2007

Oi!! Isto tem andado um pouco abandonado, ainda tivemos a ver se mudavamos aqui algumas coisas, mas entretanto o trabalho foi aumentando e o blog ficou assim um pouco a balda.... mas a partir de agora acho que me vou manter de muito bom humor, por isso espero conseguir mudar a tendencia "baldas" daqui para a frente ;)

Passemos ao assunto que interessa: Anime!

Fãs de Devil May Cry, rejubilem, o jogo passou para Anime! Quem estiver interessado, podem encontrar alguns episódios no mininova (quem tem BitTorrent), e para quem não conhece a história, ou para quem já não se lembra, aqui vai ela:

Dante é a nossa personagem principal. Ele e o seu irmão Virgil não possuem uma relação muito saudável, tudo porque Virgil quer comandar o seu exército de demónios para garantir que o planeta é controlado por estes, enquanto que Dante tem um negócio em que o seu objectivo é aniquilar demónios. Sendos os irmãos também metade humanos e metade monstros sanguinários, estes detêm poderes imensos, que os tornam nos herdeiros legitimos do trono do caido rei-demónio, e seu pai, Sparda. Este selou o mundo humano do mundo inferior com a ajuda da mãe de ambos, uma humana, para impedir que ambos os mundos se destruissem, mas nem esses gesto aplacou Dante, que simplesmente odeia todos os demónios , evitando pensar que, no fundo, ele também faz parte dessa raça. Mesmo assim mantém a espada do seu pai, Rebellion, em seu poder, e estima-a acima de tudo, assim como a um estranho colar da sua falecida mãe.

Apesar de ter jogado o jogo (Devil May Cry III "Dante´s Awakening") e de conhecer a história por detrás de Dante, ainda não tenho a série, apesar de a estar a tentar tirar via Torrent, por isso não posso explicar ao certo sobre o que trata o Anime, mas talvez apareça a Lady por lá =P

30 de agosto de 2007

Furi Kuri


E se de repente, vinda do nada, uma estranha rapariga vos desse com uma guitarra na cabeça? Estranho, no minimo... E doloroso também! É uma coisa bem capaz de fazer um galo na testa =P

Pois bem, em Furi Kuri, cabeças e guitaras andam sempre na moda!

Naota é um rapaz tímido e um tanto ou quanto aborrecido. Parece que nada lhe pode trazer alegria desde que o seu irmão partiu para a américa para ser jogador de Baseball. Sempre atrás de si tem a namorada do seu irmão, que é uma rapariga que, tal como Naota, perdeu toda a sua felicidade por estar tão longe do namorado. Dia após dia encontram-se os dois perto de um rio que passa mesmo pelo meio da sua cidade, e de onde se pode ver uma estranha fábrica que ninguém sabe como ou quando lá apareceu.

E então, conduzindo uma VESPA e de guitarra na mão, Mamimi aparece!! Afirmando que que um extraterrestre, espeta com um valente "guitarrada" mesmo no meio da testa de Naota. Isto depois de o atropelar com a mota.... -_-"

Contando já com um galo de, plo menos 1 ou 2 cm, Naota fica estupefacto quando em vez disso de aparece algo parecido com um corno. Já nessa noite, o "corno" sofre uma transformação. E aparece pela primeira vez o que será mais tarde chamado de "Kanti". E a partir dai, a sua vida muda.

Uma OVA com seis episódios, Furi Kuri é um anime para alegrar o dia. Entre ficar com um corno, orelhas de gato, ou passar pelo sistema digestivo de "Kanti", Furi Kuri é de todas as séries/OVAS/eps que já vi, uma das mais engraçadas!

22 de julho de 2007

Shining Tears X Wind

Shining Tears X Wind

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Esta história é sobre aventureiros que viajam dentro do mundo do coração. Esta história inacreditável tem início no mundo em que todos vocês vivem.

A Academia St. Luminous começa a tomar conhecimento de pessoas que desapareceram misteriosamente em Tatsumi Town. Souma Akizuki, Touka Kureha, Kaito Kiriya, Kanon Seena, Haruto Saionji e Reia Hiruda não sabiam que este problema seria mais difícil de resolver do que os outros a que, provavelmente, estariam habituados. Já depois de a reunião ter sido dada por terminada, Souma tem de voltar atrás porque se esquecera do telemóvel. É com surpresa que repara num livro que Hiruda tinha estado a investigar, cujo título é End Earth, que contém uma descrição pormenorizada sobre o outro mundo.

Nessa mesma noite, chega a Elde (o mundo real) um ser do outro mundo, Mao, que procura por Zero, um amigo de longa data. Já no dia seguinte, um beastman ataca Souma e Kureha, e Mao corre em seu socorro, explicando, após este incidente, os motivos que a levaram a deixar o seu mundo. Contudo, a criatura consegue libertar-se das cordas que a prendem, dando um golpe em Mao, acabando por partir o Mirror of Dimension, que transporta os três para o End Earth. Todavia, no mundo interdimensional, Zero, um rapaz com uma asa branca e outra preta, possuidor dos Twin Dragon Rings, encontra-se com Souma e Kureha, apresentando-se como o guardião do mundo e pedindo a Souma para ocupar o seu lugar a partir daquele momento - é aqui que começa a verdadeira aventura. Apesar de, inicialmente, o objectivo dos estudantes ser sair daquele mundo, eles acabam por participar numa guerra cuja finalidade é obter o item lendário, Holy Grail. Mais tarde, Zero confessa a Souma que é impreterivelmente necessário fazer com que Zeroboros, o guardião do tempo e do espaço, permaneça adormecido para que não se dê o fim do mundo.

7 de julho de 2007

Renovação do post "A simbologia por trás de Death Note"

Renovação do post
A simbologia por trás de Death Note
- cuidado com os spoilers! -


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A que se deve esta renovação? Pois bem, a série terminou. Sendo assim, algumas das hipóteses que referi no outro post ficaram inválidas. Além disso, aproveito para o encher com mais simbologia e completar com mais imagens, não dando importância ao receio de ficar demasiado extenso. Alerto para o facto de poder ser um pouco repetitivo, pois há ideias e pontos de vista que mantenho (é a primeira vez que teria preferido o desprezo ao outro post ou o controlo da minha ansiedade para o escrever).

Tenho a certeza que todos os fãs de Death Note já se aperceberam do grande relevo que esta obra dá à simbologia (principalmente Cristã). Tal para mim não era óbvio no início, contudo, às tantas, comecei a dar-me conta da enorme carga de símbolos presente no anime (digo no anime porque não li a manga, mas como sei que a história não difere quase nada - talvez a manga tenha poucos pormenores a mais que o anime - arrisco a dizer que o mesmo se passa na banda desenhada). Pensei, reflecti e pesquisei, no Dicionário dos Símbolos de Jean Chevalier e Alain Gheerbrant (cujas transcrições estão marcadas com um asterisco), e, com a ajuda dos meus irmãos e do meu amigo Orochimaru, tirei conclusões, que passo a apresentar de seguida, acompanhadas de imagens da série (é fundamental frisar que, apesar de parte deste registo corresponder ao que é explicitamente mostrado em Death Note, algumas destas anotações são probabilidades/hipóteses ou pontos de vista pessoais):

- Rosa - Segunda abertura (Zetsubou Billy) - A rosa é, na iconografia cristã (...) o cálice que recolhe o sangue de Cristo (...)* - Misa aparece deitada sobre rosas, misturando-se com elas; ela é o suporte de Light e, sem a sua colaboração, ele não poderia atingir os seus objectivos tão facilmente. Entenda-se aqui que Light é o deus do novo mundo (Deus na Terra = Cristo). Deste modo, Misa recolhe o sangue de Light (ela sente na pele as consequências das ambições dele, embora tenha admitido que a única maneira de estar feliz era a seu lado, fazendo tudo o que estivesse ao seu alcance para o fazer feliz também);

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- Rosa azul - Segunda abertura (Zetsubou Billy) - Uma rosa azul seria o símbolo do impossível.* - É impossível para Light ser Cristo/Deus na Terra - não só é pecador como possui um poder limitado quando utiliza o Death Note (atributos que são negados a uma entidade superior) - assim como o é a sua ambição (o facto de alguma vez poder construir um mundo perfeito);

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- Número 13 - Episódio 25 - Aparece quando se faz referência à regra falsa do Death Note, inventada por Ryuk: Se o dono do Death Note não matar dentro de 13 dias, depois ter lá escrito o nome de alguém, ele morre; Episódio 37 - Enquanto procuram por Light, Matsuda, Aizawa, Ide e Mogi reúnem-se ao pé do armazém nº 13 - Desde a antiguidade que o número 13 tem sido considerado como de mau agoiro. (...) Na última refeição de Cristo com os seus apóstolos, a Última Ceia, os presentes eram treze. A Cabala enumerava 13 espíritos do mal. O 13º capítulo do Apocalipse é o do Anticristo e da Besta. (...) De uma forma geral, este número corresponde a um recomeço, com este matiz pejorativo de que se trata mais de refazer qualquer coisa do que de renascer.* - No episódio 25 e 37, o número 13, cuja significação é atribuída ao mau agoiro e à morte (lembre-se que a carta de Tarot A Morte é o décimo terceiro arcano maior), surge pouco tempo antes de L falecer (ele já tinha ficado intrigado com esta regra do Death Note) e de Light morrer, respectivamente. Além disso, apesar de Light se considerar o deus do novo mundo, ele, no fundo, acaba por se revelar um Anticristo, pois trata-se de alguém que se opõe a Jesus Cristo em relação ao modo como faz o Bem e que, segundo a tradição Cristã, dominará o mundo nos últimos dias, antes que Cristo regresse pela segunda vez. Pode dizer-se que, em Death Note, o número 13 corresponde a um recomeço, que se trata mais de refazer qualquer coisa do que de renascer pois, logo após a morte do L, Light, ressuscitado, volta a agir em liberdade, como Kira, e, assim que Light morre, pressupõe-se não um surgimento de um novo mundo, mas sim uma reconstrucção do mesmo, isto é, uma mudança gradual, no sentido de se viver sem Kira;

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- Corvo - Primeiro final (Alumina) e segunda abertura (What's Up. People?!) - Parece concluir-se de um estudo comparativo de costumes e crenças de numerosos povos que o simbolismo do corvo só recentemente adquiriu o seu aspecto puramente negativo (...) É considerado, com efeito, nos sonhos, como uma figura de mau agoiro, ligado ao medo da infelicidade. (...) no Japão, ele é (...) um mensageiro divino (...) Símbolo da perspicácia, no «Génesis» (8,7), é ele que vai verificar se a terra começa, após o dilúvio, a reaparecer por cima das águas (...) na Grécia (...) acreditava-se que eram dotados de poder de conjurar a má sorte. O corvo aparece muitas vezes nas lendas célticas onde desempenha um papel profético. (...) Ele seria também um símbolo da solidão, ou melhor, do isolamento voluntário daquele que decidiu viver num plano superior. (...) guia das almas na sua última viagem, pois, sendo psicopompo, ele penetra, sem se perder, o segredo das trevas.* - Remetendo a simbologia do corvo para Death Note, a sua ligação à infelicidade e ao poder de trazer má sorte poderá estar relacionada com o aviso que Ryuk fez a Light, assim que este começou a aperceber-se do poder que tinha nas mãos: para aquele que utilizasse o Death Note, só podia ser esperado um final trágico. Ainda assim, Light comporta-se, de facto, como um mensageiro divino (alguém mandado por Deus para fazer Justiça), dotado de grande perspicácia (ele, afinal, é um génio), que vive num plano superior, a que só ele pertence (tem mais poder que todos os que estão à sua volta, decidindo, assim, qual o seu destino). Esta ideia de possuir um poder divino e superior é transmitida por imagens da Zetsubou Billy: ele passa pelos automóveis sem sofrer qualquer dano e caminha numa direcção oposta à de todas as pessoas;
Imagens da Alumina:

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Imagem da What's Up, People?!:

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Imagens da Zetsubou Billy:

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- Maçã - Aberturas (The World e What's Up, People?!), primeiro final (Alumina) e ao longo da série - Trata-se (...) duma forma de conhecimento, mas que é ora o fruto da Árvore da Vida, ora o da árvore da Ciência do bem e do mal: conhecimento unificador que confere a imortalidade, ou conhecimento separador, que provoca a «queda». (...) «comer a maçã significa (...) abusar da sua inteligência para conhecer o mal, da sua sensibilidade para o desejar, da sua liberdade para o fazer.(...)»* - A imagem da maçã, aparecida tantas vezes, ilustra a grandiosidade da sabedoria de Light que, mal utilizada, traz consequências irreversíveis (mais uma vez, alusão ao seu final trágico - a sua morte. Ao ser dono do Death Note, acede ao conhecimento separador, que provoca a «queda»). Light trinca a maçã em The World, ou seja, abusa da sua inteligência para conhecer o mal, da sua sensibilidade para o desejar (em vez de se restringir à eliminação daqueles que causam o caos e a desordem, deseja suprimir também os que se lhe opõem, dado que são pessoas que negam a existência de Kira como deus), da sua liberdade para o fazer (liberdade construída com base em esquemas mentais - que é capaz de elaborar graças à grande inteligência que tem - que lhe permitem escapar aos golpes dos inimigos). Contudo, durante a série, Light oferece as maçãs a Ryuk, que as come - o Shinigami conhece, deseja e faz o mal, só que de uma forma mais discreta do que Light, isto é, divertindo-se com a tragédia que tem o seu início assim que Light se assume como dono do Death Note.
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A cena de Light a estender uma maçã a Ryuk, em The World, pode ser associada à famosa pintura de Miguel Ângelo, A Criação Do Homem, que se encontra representada na abóbada da Capela Sistina em Roma. Em Death Note, pode dar-se outro significado: Ryuk, o Shinigami, encontra-se por cima de Light, representando o papel de Deus, pois Ryuk criou Kira, que é Light. Na sua mão, encontra-se uma maçã, provavelmente um símbolo de oferenda por parte de Light por Ryuk o ter transformado num deus;

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- Cruz - Primeira e segunda aberturas (The World e What's Up, People?!, respectivamente) e segundo final (Zetsubou Billy) - A cruz possui também o valor dum símbolo ascensional. (...) A tradição cristã enriqueceu prodigiosamente o simbolismo da cruz, condensando nesta imagem a história da salvação e da paixão do Salvador. A cruz simboliza o Crucificado, o Cristo, o Salvador, o Verbo, a segunda pessoa da Trindade.* - Light ascende cada vez mais, deduzindo-se que a sua queda será bastante grande, o que acaba por se confirmar (em Zetsubou Billy, Light está a subir num elevador, até que, no final da música, aparece como que derrotado, entendido no chão, num estado de choque/aflição). Ele é o crucificado (arrisca a sua segurança, e até a vida, pelo Bem no mundo), o cristo (deus na Terra, como já foi referido anteriormente) e o salvador (o indicado para fazer Justiça e construir um mundo melhor);
Imagem da The World:

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Imagem da What's Up, People?!:

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Imagens da Zetsubou Billy:

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- Sinos (som dos) - Episódio 25 - L, durante o episódio inteiro, diz que ouve o barulho dos sinos - (...) o Cânone budista pali compara as «vozes» divinas com o «som de um sino de ouro». (...) Mas o barulho dos sinos (...) tem universalmente um poder de exorcismo e de purificação: afasta as más influências, ou pelo menos avisa da sua aproximação. (...) A campainha (...) simboliza o chamamento divino, em todo o caso uma comunicação entre o céu e a terra. (...) o sino tem também o poder de entrar em relação com o mundo subterrâneo.* - Após ouvir o som dos sinos durante algum tempo, L morre. A ligação entre este barulho e a aproximação da morte é algo que muitas vezes é demonstrado em anime (como, por exemplo, em Shinigami no Ballad);
- Lua cheia - Primeira abertura (The World) e ao longo da série - Antes de mais nada, convém lembrar que a lua influencia fortemente o ser humano. Passando do geral para o concreto, a lua cheia (ou seja, quando está totalmente radiante e cheia de luz) simboliza a realização dos projectos (surge, muitas vezes, quando Light triunfa numa determinada situação).
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Curiosa é a última imagem da lua na série: em vez de aparecer cheia, está no quarto minguante, o que pode significar que a era de Kira acabou, que os seus planos terminaram;
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- Naomi com Raye Penber nos braços - Primeira abertura (The World) - Imagem alusiva à Pietá de Miguel Ângelo;

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- Traição - Na Bíblia, Judas trai Jesus e, por causa disso, Ele acaba por ser Crucificado. Este facto pode ser comparado a Death Note, na medida em que é devido à traição de Mikami (o facto de ter matado Takada sem ordens para isso) que Near acaba por descobrir o verdadeiro Death Note e, assim, ficar por cima de Light;
- Portões dourados - Segundo final (Zetsubou Billy) - Podem ser vistos como os Portões para o Paraíso porque ser deus é o principal objectivo de Light;

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- L limpa os pés a Light - Episódio 25 - A cerimónia do lava pés, contada na Bíblia, tem lugar antes da Última Ceia, e é quando Jesus lava os pés aos seus discípulos, como sinal de humildade e de honra para com eles. Em Death Note, L limpa os pés a Light, pouco tempo antes da sua morte: apesar de aqui o papel de Cristo ser desempenhado por L, tal não é inconveniente, pois, ao agir assim perante Light, L mostra respeito e admiração por alguém que ele, no fundo, admite ser superior a ele.

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Antes de finalizar, gostaria de dar a entender que todas as palavras que citei ao longo do post têm uma simbologia muito mais abrangente do que a indicada. O que se coloca aqui em questão é o facto de não fazer sentido indicar significações que não estivessem de acordo com a possível finalidade em Death Note de mostrar e fazer referência a determinados símbolos.

9 de junho de 2007



A algum tempo atrás lembrei-me de que podia falar de um jogo que tocou muita gente quando saiu, e que voltou a tocar fundo nos que compraram a sua sequela. Facilmente confundido com um jogo para crianças por causa das suas personagens, das quais toda a gente ouve falar desde da infância, como por exemplo o Rato Mickey, Pato Donald, Goofy, Minnie, e por ai fora, passando pelos contos de que também toda a gente conhece, como Peter Pan, Alice no País das Maravilhas, Pinóquio, etc, neste jogo em particular todos eles "funcionam" em conjunto. Alguns já devem ter adivinhado de que jogo estou a falar, outros não se lembram bem dele, e outros ainda não o descobriram. Estou a falar de Kingdom Hearts, e da sua sequela, Kingdom Hearts II.



KH gira basicamente em torno da amizade, que é aquilo que nos protege da escuridão e do esquecimento total. Sora é a personagem principal do jogo, e de todos os seus amigos, apenas ele escapa "acidentalmente" da aniquilação do seu planeta, juntamente com Riku e Kairi, sendo o primeiro o seu eterno rival, ao ponto que Kairi é a pessoa que Sora mais ama do fundo do seu coração. É esse sentimento que o leva a tentar salvar Kairi depois de esta ter caido sobre a força da escuridão. Heartless, seres sem coração nem alma que vagueiam agora livres pelos mundos consomem aquilo que não têm: coração. É quando aparece a bruxa má da Branca de Neve e toma controlo sobre os Heartless, e com a ajuda dos vilões da Disney tenta apanhar todas as princesas para que a porta para o reino de Kingdom Hearts seja aberta e a escuridão invada os restantes mundos. Entretanto Sora junta-se a Donald e Goofy, e com a ajuda das mais variadas personagens de Final Fantasy percorre os mundos um a um, fechando as Portas que os ligam atrás de si com a ajuda da sua Keyblade, que é a única arma capaz de derrotar um Heartless. Ao fechar as portas garante que o mundo nunca mais será invadido pelas trevas.
Entretanto Riku caiu na sombra e torna-se praticamente num Heartless, ganhando o poder de os controlar e aumentando a sua sede de poder. Sora luta contra Riku, que desaparece, e só consegue salvar Kairi usando a Keyblade negra que Riku empunhava em si mesmo, de forma a libertar Kairi. Kairi é salva mas Sora transforma-se num perigoso Heartless, e só volta a sua forma original quando Kairi lhe mostra o afecto que sente por ele. No final a porta para Kingdom Hearts é aberta, e uma enorme escuridão emerge dela quando o "boss" final é derrotado, ao que Sora se vira pa ele e lhe diz " Agora sei, do fundo do meu coração... Kingdom Hearts...é luz!!". Um jacto de luz acaba por sair do portão e começa o FMV final de KH, em que Riku e o Rei, Mickey, se fecham dentro de KH para impedir a escuridão de escapar. Em paz, os mundos reconstroem-se, mas Sora não pertence ao mundo onde cresceu com Kairi, e os dois são separados.
A saga continua em Kingdom Hearts II, uma das sequelas mais pedidas e esperadas, em que que se começa com outra personagem, Roxas, num novo mundo e com um passado que nem o próprio Roxas conhece.
Mas isso fica para amanhã, para não estragar a surpresa =P

5 de maio de 2007

666 Satan

Depois de um longo silêncio, o Anime.net está de volta! Aproveito para dar os parabens á Twinny, pelo fantástico post de Death Note, apanhou-me completamente de surpresa =P
Voltando ao meu post de hoje... Venho fazer algo que muito raramente faço, que é falar sobre Manga!




Com o nome de 666 Satan ( também conhecida por O-parts hunter ), esta é uma Manga desenhada por Sheishi Kishimoto, (que por acaso é irmão gémeo do criador de Naruto, Masashi Kishimoto =P ) e o seu estilo é parecido com o de Naruto, sendo no entanto completamente diferente!
Começa por contar a história trágica de uma antiga civilização altamente avançada que fabricava objectos com poderes especiais. Depois da queda dessa civilização os objectos permaneceram enterrados por baixo de ruínas e escombros, e tais objectos são imensamente cobiçados pelas pessoas de "hoje em dia". A verdadeira história começa com uma rapariga chamada Ruby Crescent, que tal como o seu falecido pai, deseja descobrir e possuir estes antigos objectos. Para tal ser possivel tem de correr os perigos que tal busca acarreta, e é assim que acaba por encontrar Jio Freed, um rapaz "bizarro" e que apenas deseja duas coisas: dinheiro e conquistar o mundo. ( a infância de Jio Freed é muito parecida com a do Naruto, na medida em que ambos são orfãos e não tinham amigos)
Jio aceita ser guarda-costas de Ruby durante a sua aventura, e fica a saber um pouco da história dos objectos que ela tenta encontrar: O-Parts, objectos das mais diversas formas com poderes imensos. Existem vários tipos de O-Parts, sendo as mais poderosas as de Rank S e SS, as quais têm de ser entregues ao Estado por serem consideradas perigosas, mas mesmo uma O-Part de Rank inferior, por exemplo, de Rank A ou B, pode derrotar uma de Rank SS, dependendo apenas do O.P.T que a usa (apesar de toda a gente poder ter uma O-Part apenas alguns as podem realmente usar, e esses são chamados O.P.T.)
As O-Parts funcionam assim:
O.P.T. = Spirit
O-Part = Effect
Os O.P.T. dão o espirito (Spirit) ás O-Parts e estas por sua vez libertam o efeito (Effect).
Porém, quanto mais espirito for libertado, por exemplo, para dar mais poder á O-Part, maior é o perigo do O.P.T. morrer! Isso apenas acontece se o O.P.T. não conseguir controlar a sua O-Part, o que não só o pode matar como erradicar da face do planeta todo o espaço em redor do O.P.T.!

Não sendo os únicos a procurar O-Parts, Jio e Ruby vão ter de ultrapassar outros caçadores de O-Parts, por vezes arriscando as próprias vidas! Mas Jio esconde um enorme segredo, algo relacionado com um verdadeiro mal, algo que o tenta absorver interiormente e tomar o seu lugar, algo que se se libertar porá em risco toda a humanidade!
666 Satan, a não perder! =P






3 de maio de 2007

A simbologia por trás de Death Note

A simbologia por trás de Death Note
- cuidado com os spoilers! -
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Tenho a certeza que todos os fãs de Death Note já se aperceberam do grande relevo que esta obra dá à simbologia (principalmente Cristã). Tal para mim não era óbvio no início, contudo, às tantas, comecei a dar-me conta da enorme carga de símbolos presente no anime (digo no anime porque não li a manga, mas como sei que a história não difere quase nada - talvez a manga tenha poucos pormenores a mais que o anime - arrisco a dizer que o mesmo se passa na banda desenhada). Pensei, reflecti e pesquisei, no Dicionário dos Símbolos de Jean Chevalier e Alain Gheerbrant (cujas transcrições estão marcadas com um asterisco), e, com a ajuda dos meus irmãos e do meu amigo Orochimaru, tirei conclusões, que passo a apresentar de seguida, acompanhadas de imagens da série (é fundamental frisar que, apesar de parte deste registo corresponder ao que é explicitamente mostrado em Death Note, algumas destas anotações são probabilidades/hipóteses ou pontos de vista pessoais):

- Rosa - Segunda abertura- A rosa é, na iconografia cristã (...) o cálice que recolhe o sangue de Cristo (...)* - Misa aparece deitada sobre rosas, misturando-se com elas; ela é o suporte de Light e, sem a sua colaboração, ele não poderia atingir os seus objectivos tão facilmente. Entenda-se aqui que Light é o deus do novo mundo (Deus na Terra = Cristo). Deste modo, Misa recolhe o sangue de Light (ela sente na pele as consequências das ambições dele, embora tenha admitido que a única maneira de estar feliz era a seu lado, fazendo tudo o que estivesse ao seu alcance para o fazer feliz também);

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- Rosa azul - Segunda abertura - Uma rosa azul seria o símbolo do impossível.* - É impossível para Light ser Cristo/Deus na Terra - não só é pecador como possui um poder limitado quando utiliza o Death Note (atributos que são negados a uma entidade superior) - assim como o é a sua ambição (o facto de alguma vez poder construir um mundo perfeito);

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- Número 13 - Episódio 25 - Aparece quando se faz referência à regra falsa do Death Note, inventada por Ryuk: Se o dono do Death Note não matar dentro de 13 dias, depois ter lá escrito o nome de alguém, ele morre - Desde a antiguidade que o número 13 tem sido considerado como de mau agoiro. (...) Na última refeição de Cristo com os seus apóstolos, a Última Ceia, os presentes eram treze. A Cabala enumerava 13 espíritos do mal. O 13º capítulo do Apocalipse é o do Anticristo e da Besta. (...) De uma forma geral, este número corresponde a um recomeço, com este matiz pejorativo de que se trata mais de refazer qualquer coisa do que de renascer.* - O número 13, cuja significação é atribuída ao mau agoiro e à morte (lembre-se que a carta de Tarot A Morte é o décimo terceiro arcano maior), surge pouco tempo antes de L falecer (ele já tinha ficado intrigado com esta regra do Death Note). Além disso, apesar de Light se considerar o deus do novo mundo, ele, no fundo, acaba por se revelar um Anticristo, pois trata-se de alguém que se opõe a Jesus Cristo em relação ao modo como faz Justiça e que, segundo a tradição Cristã, dominará o mundo nos últimos dias, antes que Cristo regresse pela segunda vez. Pode dizer-se que, em Death Note, o número 13 corresponde a um recomeço, que se trata mais de refazer qualquer coisa do que de renascer pois, logo após a morte do L, Light, ressuscitado, volta a agir em liberdade, como Kira;

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- Corvo - Segunda abertura - Parece concluir-se de um estudo comparativo de costumes e crenças de numerosos povos que o simbolismo do corvo só recentemente adquiriu o seu aspecto puramente negativo (...) É considerado, com efeito, nos sonhos, como uma figura de mau agoiro, ligado ao medo da infelicidade. (...) no Japão, ele é (...) um mensageiro divino (...) Símbolo da perspicácia, no «Génesis» (8,7), é ele que vai verificar se a terra começa, após o dilúvio, a reaparecer por cima das águas (...) na Grécia (...) acreditava-se que eram dotados de poder de conjurar a má sorte. O corvo aparece muitas vezes nas lendas célticas onde desempenha um papel profético. (...) Ele seria também um símbolo da solidão, ou melhor, do isolamento voluntário daquele que decidiu viver num plano superior. (...) guia das almas na sua última viagem, pois, sendo psicopompo, ele penetra, sem se perder, o segredo das trevas.* - Remetendo a simbologia do corvo para Death Note, a sua ligação à infelicidade e ao poder de trazer má sorte poderá estar relacionada com o aviso que Ryuk fez a Light, assim que este começou a aperceber-se do poder que tinha nas mãos: Para aquele que utilizasse o Death Note, só podia ser esperado um final trágico. Ainda assim, Light comporta-se, de facto, como um mensageiro divino (alguém mandado por Deus para fazer Justiça), dotado de grande perspicácia (ele, afinal, é um génio), que vive num plano superior, a que só ele pertence (tem mais poder que todos os que estão à sua volta, decidindo, assim, qual o seu destino). Esta ideia de possuir um poder divino e superior é também transmitida por imagens da Zetsubou Billy: ele passa pelos automóveis sem sofrer qualquer dano e caminha numa direcção oposta à de todas as pessoas;

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Imagens da Zetsubou Billy:

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- Maçã - Aberturas e ao longo da série - Trata-se (...) duma forma de conhecimento, mas que é ora o fruto da Árvore da Vida, ora o da árvore da Ciência do bem e do mal: conhecimento unificador que confere a imortalidade, ou conhecimento separador, que provoca a «queda». (...) «comer a maçã significa (...) abusar da sua inteligência para conhecer o mal, da sua sensibilidade para o desejar, da sua liberdade para o fazer.(...)»* - A imagem da maçã, aparecida tantas vezes, ilustra a grandiosidade da sabedoria de Light que, mal utilizada, poderá trazer consequências irreversíveis (mais uma vez, alusão ao possível final trágico de Light) mas é Ryuk quem a come e, para este facto, tenho uma teoria: talvez seja Ryuk quem esteja a controlar as acções de Light, abusando da sua inteligência para conhecer o mal, da sua sensibilidade para o desejar e da sua liberdade para o fazer;

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- Cruz - Aberturas - A cruz possui também o valor dum símbolo ascensional. (...) A tradição cristã enriqueceu prodigiosamente o simbolismo da cruz, condensando nesta imagem a história da salvação e da paixão do Salvador. A cruz simboliza o Crucificado, o Cristo, o Salvador, o Verbo, a segunda pessoa da Trindade.* - Light ascende cada vez mais e, ao ponto em que está o anime, prevê-se que a sua queda será bastante grande (esta ideia é também transmitida por imagens da Zetsubou Billy: Light está a subir num elevador, até que, no final da música, aparece como que derrotado, entendido no chão, num estado de choque/aflição). Ele é o crucificado (arrisca a sua segurança, e até a vida, pelo Bem no mundo), o cristo (deus na Terra, como já foi referido anteriormente) e o salvador (o indicado para fazer Justiça e construir um mundo melhor). Estas três denominações estão também associadas a outra imagem da Zetsubou Billy, em que Light está a cair de braços estendidos, como estivesse pregado na cruz, tal e qual como Jesus Cristo;

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Imagens da Zetsubou Billy:

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- Sinos (som dos) - Episódio 25 - L, durante o episódio inteiro, diz que ouve o barulho dos sinos - (...) o Cânone budista pali compara as «vozes» divinas com o «som de um sino de ouro». (...) Mas o barulho dos sinos (...) tem universalmente um poder de exorcismo e de purificação: afasta as más influências, ou pelo menos avisa da sua aproximação. (...) A campainha (...) simboliza o chamamento divino, em todo o caso uma comunicação entre o céu e a terra. (...) o sino tem também o poder de entrar em relação com o mundo subterrâneo.* - Após ouvir o som dos sinos durante algum tempo, L morre. A ligação entre este barulho e a aproximação da morte é algo que muitas vezes é demonstrado em anime (como, por exemplo, em Shinigami no Ballad);

- Light a estender uma maçã a Ryuk - Primeira abertura - Pode associar-se esta imagem à famosa pintura de Miguel Ângelo, A Criação Do Homem, que se encontra representada na abóbada da Capela Sistina em Roma. Em Death Note, pode dar-se outro significado: Ryuk, o Shinigami, encontra-se por cima de Light, representando o papel de Deus, pois Ryuk criou Kira, que é Light. Na sua mão, encontra-se uma maçã, provavelmente um símbolo de oferenda por parte de Light por Ryuk o ter transformado num deus (a relação desta imagem com a pintura é uma teoria do Orochimaru, a qual, na minha opinião, faz bastante sentido);

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- Naomi com Raye Penber nos braços - Primeira abertura - Imagem alusiva à Pietá de Miguel Ângelo;

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- Portões dourados - Segundo final - Podem ser vistos como os Portões para o Paraíso porque ser deus é o principal objectivo de Light;

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- L limpa os pés a Light - Episódio 25 - A cerimónia do lava pés, contada na Bíblia, tem lugar antes da Última Ceia, e é quando Jesus lava os pés aos seus discípulos, como sinal de humildade e de honra para com eles. Em Death Note, L limpa os pés a Light, pouco tempo antes da sua morte: apesar de aqui o papel de Cristo ser desempenhado por L, tal não é inconveniente, pois, ao agir assim perante Light, L mostra respeito e admiração por alguém que ele, no fundo, admite ser superior a ele.

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Antes de finalizar, gostaria de dar a entender que todas as palavras que citei ao longo do post têm uma simbologia muito mais abrangente do que a indicada. O que se coloca aqui em questão é o facto de não fazer sentido indicar significações que não estivessem de acordo com a possível finalidade em Death Note de mostrar e fazer referência a determinados símbolos.